«Carcaçada» nos quartéis <br>tem compreensão

Na se­gunda-feira, num co­mu­ni­cado a pro­pó­sito do apelo que tem sido feito em pan­fletos, para que hoje a hora de al­moço seja pas­sada no ex­te­rior das messes e re­fei­tó­rios, as as­so­ci­a­ções pro­fis­si­o­nais de mi­li­tares ma­ni­fes­taram «com­pre­ensão para com esta ini­ci­a­tiva, que tem como ele­mento cen­tral a justa exi­gência de que os anos de ser­viço con­ge­lados contem para a re­com­po­sição das po­si­ções re­mu­ne­ra­tó­rias».
A As­so­ci­ação Na­ci­onal de Sar­gentos, a As­so­ci­ação de Ofi­ciais das Forças Ar­madas e a As­so­ci­ação de Praças co­mentam, no do­cu­mento que pro­curou res­ponder a so­li­ci­ta­ções de ór­gãos da co­mu­ni­cação so­cial, que «ra­zões para sen­ti­mentos de enorme des­con­si­de­ração não faltam e não que­remos acre­ditar que eles ve­nham a ser re­for­çados».
Notam que «nin­guém da área da go­ver­nação afirmou ob­jec­ti­va­mente, até ao mo­mento, que o tempo de ser­viço con­ge­lado também con­tará para os mi­li­tares» e que «o tempo, o ca­len­dário e o modo de re­cu­pe­ração das po­si­ções já ven­cidas serão ob­jecto de re­com­po­sição da car­reira», como está «muito jus­ta­mente» a su­ceder com os pro­fes­sores.
An­te­ontem, de­pois de terem ou­vido o pri­meiro-mi­nistro co­mentar esta po­sição afir­mando que «tudo para todos já não existe», re­fe­rindo ainda a im­pos­si­bi­li­dade de re­fazer car­reiras, a ANS, a AOFA e a AP di­vul­garam um «es­cla­re­ci­mento», a su­bli­nhar que «em nada con­tribui para a re­so­lução da si­tu­ação acres­centar ruído, pu­xando para a praça pú­blica ma­té­rias que não estão co­lo­cadas por nin­guém». Isto porque «o que está co­lo­cado nada tem a ver com car­reiras, mas com a con­tagem do tempo para efeitos de re­po­si­ci­o­na­mento re­mu­ne­ra­tório»; e «em lado algum foi ex­pressa qual­quer exi­gência da re­so­lução já».
As as­so­ci­a­ções de­claram que «mantêm com­pleta dis­po­ni­bi­li­dade e res­pon­sa­bi­li­dade para en­con­trar formas de res­ponder e ajudar a en­con­trar so­lu­ções ne­go­ci­adas».

 



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